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Francisco Grácio, Administrador da PortugalRur

As três razões que já conhecíamos

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As três áreas melhor avaliadas pelos estrangeiros dizem respeito à valorização da educação, ao facto de Portugal ser um "país ético com elevada transparência e baixa corrupção", e de dar um "contributo importante para a cultura global".
Uma vez mais, um estudo internacional suporta a nossa percepção, já aqui partilhada nesta coluna, sobre os factores distintivos que o nosso país possui e que granjeiam o interesse dos estrangeiros que nos visitam e se disponibilizam a investir em Portugal.

Segundo o estudo ‘Country Reputation Report’, produzido pela consultora OnStrategy, em colaboração com o ‘Corporate Excellence Foundation’, a percepção positiva dos estrangeiros sobre a imagem de Portugal tem crescido de forma consistente desde 2012. Notável, a meu ver, este caminho consistente que o país e todos os agentes económicos e sociais estão a trilhar.

Como já aqui havia referido, e é agora secundado por este estudo, a segurança, pessoas amigáveis e um estilo de vida atraente, são os principais atributos que suportam a reputação de Portugal “lá fora”. É certo que o país arrecada pontos no ambiente social – um país perfeito para viver – , mas, no estudo, perde outros tantos nas variáveis económicas e políticas, que ainda não convencem os investidores estrangeiros. O país ainda é visto como zona vulnerável para injetar capital.

Ainda assim, Portugal está na 17.ª posição num total de 60 países analisados. Tem agora uma nota global de 71,9 pontos, o equivalente a uma reputação "forte/robusta". Em 2012, contudo, e durante o resgate da troika, a reputação não escapava à classificação de "fraca/vulnerável", o que bem demonstra a vitalidade dos agentes económicos e sociais que referia há poucas linhas atrás.

As três áreas melhor avaliadas pelos estrangeiros dizem respeito à valorização da educação, ao facto de Portugal ser um "país ético com elevada transparência e baixa corrupção", e de dar um "contributo importante para a cultura global".

O desafio, hoje, é, não apenas manter, mas melhorar esta leitura que é feita do nosso país lá fora. No caso concreto do imobiliário, e da nossa experiência quotidiana, o interesse em investir nas principais cidades do país, mas também nas zonas rurais e do interior está em crescendo e, sem dúvida que as três razões apontadas pelo ‘Country Reputation Report’, segurança, pessoas amigáveis e um estilo de vida atraente são as que dão segurança a investidores, qualquer que seja a sua dimensão.
Comentário
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Data: 12/5/2024
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