2 Quintas e Herdades - Palacete para Venda, em Sintra, com Elevador

Palacete T10 com 516 m2 de área bruta de construção, jardim e vista sobre o Palácio Nacional, inserido num terreno de 2.238 m2 no centro histórico da vila Sintra.

A quinta é construída no socalco da Serra e à sombra do Castelo dos Mouros com uma vista privilegiada sobre o Palácio Nacional de Sintra. Nessa quinta são edificadas duas casas, uma na parte mais elevada e outra a um nível mais baixo destinada a primeira para habitação do Marquês e a segunda para sua mãe. A de sua mãe ficou com o nome de Casa Italiana porque foi desenhada por um Arquiteto Italiano de grande prestígio tendo este elaborado um projeto de um edifício semicircular e onde foram empregues trabalhadores e artistas italianos para pintar os frescos tanto no exterior como no interior. Por volta de 1840, a quinta foi vendida a uma família inglesa. A Casa Italiana voltou à posse dos descendentes da mãe do Duque de Saldanha, que era filha do primeiro Marquês de Pombal pelo seu segundo casamento com D. Ernestina Wolfange. A Casa Italiana tem no teto do seu pórtico de entrada um brasão com as armas pintadas da filha - a Condessa de Rio Maior - D. Amália de Carvalho Daun e Lorena de Saldanha Oliveira e Sousa. O brasão tem uma águia com uma chave na boca que vem das Armas dos Daun e simboliza a história de que o primeiro Conde de Daun que foi preso por um rival e encarcerado numa torre de um Castelo da Bohémia.

No início do século XX a Casa Italiana volta a ser habitada pela família Saldanha que doa a casa mais elevada, bem como parte da quinta, ao Patriarcado de Lisboa e vende a Casa Italiana a uma família inglesa. Em Dezembro de 1987 a Casa Italiana é novamente vendida, sofrendo durante 2 anos obras de restauro tanto no exterior como no interior. Neste momento é uma residência particular mas com potencial para um Boutique Hotel, ou um espaço de eventos. Tem uma garagem com oito lugares de estacionamento.

No século XIX a Vila de Sintra é a grande inspiração dos artistas e escritores da corrente Romântica o que atrai cada vez mais a Nobreza e a burguesia da época e consequente constroem-se Palácios, Casas Senhoriais e Chalés. Nessa altura é construída uma das mais prestigiadas quintas ’A Quinta do Saldanha’ que faz parte da história da Vila de Sintra. A quinta é mandada construir no ano de 1830 pelo Marquês de Saldanha, neto materno do Marquês de Pombal primeiro ministro do Rei D. José.


Os palácios e mansões de Sintra, que são as principais atrações da cidade, oferecem uma vista única. Cada um deles tem a sua própria história e encarna certos ideais. A partir do centro histórico de Sintra, pode percorrer a estrada que leva para diversas residências imponentes. Mas há três lugares que são simplesmente impossíveis de passar sem admirá-los, Palácio da Pena, Palácio da Vila e Quinta da Regaleira, e deliciar-se com as doçarias típicas de Sintra, as queijadas e os travesseiros.

Localizada a 5 minutos driving distance das Escolas Internacionais The American School in Portugal (TASIS) e Carlucci American International School of Lisbon (CAISL). A 5 minutos da Quinta da Beloura onde pode encontrar todo o tipo de comércio e serviços. A 5 minutos driving distance do Corte Inglês da Beloura, e a 10 minutos dos principais centros comerciais CascaiShopping e do Alegro Sintra. Fácil acesso à IC19, A16 e a pouco mais de 5 minutos do acesso à A5. A poucos minutos do centro histórico de Sintra e a 20 minutos de Lisboa e do Aeroporto Humberto Delgado.

Próximo da Paroquial de São Martinho, no velho burgo sintrense, ergue se o ’Paço dos Ribafria ’(também conhecido por Casa Pombal) mandado construir em 1534 por Gaspar Gonçalves, a quem em 1541 foi outorgado o titulo de senhor de Ribafria.

Este imóvel manteve se na posse daquela família até 1727, ano em que foi adquirido pelo arcipreste da Santa Igreja Patriarcal, Paulo de Carvalho de Ataíde e que mais tarde o legou ao sobrinho Sebastião Jose de Carvalho e Mello, Conde de Oeiras e Marques de Pombal.

Inspirada pelo estilo renascentista ainda marcada pela tradição medieval, esta propriedade foi transformada por restaurações sucessivas, resultado de diferentes campanhas de beneficiação.

Profundamente encastrado nos flancos da serra e nos três corpos dos edifícios dispostos em U, esta propriedade distribui se por um jardim paradisíaco, transbordante de luz com vista sobre toda a serra de Sintra e monumentos históricos tais como o Palácio da Pena e Castelo de Mouros e uma vista panorâmica sobre as praias e o mar.

Desde a entrada, um elegante átrio dá o tom da casa. Abobadado por ogivas apoiadas por um conjunto de arcos e de linhas de centro que nascem de cada ângulo é igualmente ornamentado por tímpanos representando motivos medievais tradicionais e fechos de abóbadas ’modernas’ como esta casa em forma de sol. Todavia o aspeto mais interessante reside na separação do pátio por dois arcos de curvas perfeitas sustentados por capiteis de estilo muito italianizados com as suas abóbadas e mascarões.

Os seus interiores preservam toda a sua riqueza e história, destacando se no topo da sala de jantar, um balcão, com lambril de azulejos mudéjares e cobertura com abóboda de nervuras, rematado por três arcadas, ás quais se sobrepõem dois medalhões ostentando bustos esculpidos em alto relevo podendo se pela sua materialização plástica, inserir na tradição de Nicolas Chanterene. ’ Nicolau francês’ ao centro impõem se uma pequena fonte circular com elemento central em alabastro. A capela de feição manuelina encontra se integrada no edifício permanece desde há muito encerrada.

Dois séculos mais tarde, na sequência do terramoto de 1755 os ofícios religiosos eram aqui celebrados, uma vez que segundo os relatos da época a igreja de S. Martinho situada em frente tinha ficado bastante danificada. Uma vez que a casa sofreu estragos o proprietário nesta época, o Marques de Pombal refez a fachada.

O ’Paço dos Ribafria’ é uma casa histórica que representa o verdadeiro tesouro da renascença portuguesa.

Ideal para um futuro museu em Sintra.


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