2 Quintas e Herdades em Lisboa, Misericórdia, vista para a Cidade

Palácio sec. XIX Príncipe Real/ Lisboa

Excelente localização num dos bairros mais charmosos de Lisboa, próximo da Praça do Príncipe Real,

Palacete Neoclássico em muito bom estado, com 685m2, dividido por três pisos. Materiais e acabamentos nobres, madeiras do Brasil, mármores, azulejos, tetos altos e trabalhados fazem desta casa um espaço único.

Piso térreo,
Amplo hall de entrada, sala de jantar com acesso direto á cozinha e copa, um escritório e um apartamento com 66m2 entrada independente e que poderá também ser utilizado como garagem para 3 viaturas.

O Acesso ao 1º andar
uma bela escadaria, iluminada por uma claraboia que permite a entrada de luz natural.

1º andar
É a zona social por excelência, 3 amplas salas de estar, 2 quartos e 1 wc.

O 2º andar
3 quartos, uma sala privativa, 2 Wc completos e terraço com 28m2, e um espaço exterior com uma pequena piscina.

As águas furtadas
uma suíte, com acesso a um varandim com vista desafogada sobre a cidade.

Todos os pisos com acesso por elevador.


Neoclassicismo em Portugal

Devido ao fator de um surgimento numa época muito conturbada, o Neoclassicismo em Portugal desenvolve-se de modo muito próprio, debatendo-se com problemas de ordem artística e econômica, impondo uma periodização diferente do resto da Europa. Assiste-se muito cedo ao desenvolvimento de uma arquitetura pré-clássica, que permanece durante todo o final do século XVIII. Na segunda metade do século, um pouco mais tarde que no resto da Europa, surge, principalmente em Lisboa e Porto, o Neoclassicismo, para, no início do século XIX, se assistir a uma quase paragem dos programas artísticos. Este facto deve-se à grande instabilidade provocada por uma sucessão de acontecimentos avassaladores para o país, nomeadamente a fuga da família real para o Brasil em 1807 (facto de importância fundamental para os dois países), invasões francesas, posterior/consequente domínio inglês, revolução liberal em 1820, regresso da família real em 1821, independência do Brasil e a perda do comércio colonial em 1822. Pouco depois ocorre a contra revolução absolutista, originando as guerras liberais, o que mantém a instabilidade até 1834, permitindo o normal desenvolvimento artístico e econômico apenas quase a meio do século. Em face do exposto não é de admirar que o estilo permaneça, a par do Romantismo, até ao início do século XX.

No século XIX Lisboa era uma cidade cheia de grandes palácios e mansões, muitos dos quais construídos durante os períodos barroco e rococó.

Este palácio está situado no Príncipe Real, a poucos metros da Praça das Flores com uma imponente fachada virada para a rua.
A entrada é marcada por um grande portão de ferro trabalhado, que dá acesso a um generoso hall de entrada com um teto alto, chão de mármore, lustres ornamentados e três arcos. À direita encontra-se a maravilhosa sala de jantar, a cozinha e arrumações. No mesmo piso encontra-se também um escritório, que foi em tempos, uma capela.
A partir daqui, há uma opulenta e linda escadaria que conduz ao piso superior, com uma altura de cerca de 15m coroada por uma espetacular claraboia que oferece uma belíssima luz interior.

O primeiro andar do palácio alberga várias salas de receção, incluindo uma biblioteca, uma sala de estar e uma sala de leitura. Estas salas estão decoradas com mobiliário de época, cortinas e intrincados trabalhos de gesso nos tetos, com chão e portas em madeira maciça. Existe também um quarto e duas casas de banho.

Quando chegamos ao segundo andar, deparamo-nos com uma sala de estar com uma kitchenette e mais 3 grandes quartos de dormir.

Subindo mais um piso, encontramos uma grande suite e uma área externa com uma pequena piscina.

O Palacete dispõe de elevador.

Há também um apartamento T2 englobado na construção.

No geral, este palácio é uma verdadeira maravilha da arquitetura e do design do século XIX, mostrando a riqueza e o requinte da época.